A insegurança tira o direito do Paulistano de viver

Na cidade mais rica do país, a desigualdade social e a violência estão na mesma proporção. Hoje o paulistano sai de casa em estado de preocupação em qualquer horário do dia, com o pavor de ser assaltado ou violentado.

Não há tranquilidade e nem prazer de ficar em uma praça, caminhar pelas ruas, pedalar de bicicleta, jogar bola na quadra ou ficar até mesmo de frente de casa, pois estas situações e tantas outras são consideradas de alto risco para quem mora em São Paulo. Diferente dos senhores Prefeito, Governador, Presidente, Vereadores, Deputados e Senadores, o cidadão comum não pode contar com uma segurança efetiva que iniba o crimine de atentar contra a vida deles.

O Paulistano aos poucos perde o poder de pertencimento da cidade, onde trabalhar, estudar e correr pra casa vira um ciclo quase inalterado de quem pouco ou nada pode usufruir da cidade de São Paulo, onde a população trabalhadora vive ambiente carcerário em suas casas e o crime segue em liberdade, mediante a inércia da classe política.